A Importância da Mastigação

20 de Maio de 2010

A mastigação é uma daquelas áreas do conhecimento humano pouco valorizadas, talvez por ser tão simples. Ela é parte fundamental do processo de digestão, que por sua vez é o conjunto das transformações que os alimentos sofrem ao longo do sistema digestivo, para se converterem em compostos menores para serem absorvidos e utilizados pelo organismo.

A digestão é iniciada na boca, com a ação mecânica dos dentes, pela mastigação e de enzimas encontradas na saliva (a boa hidratação é essencial), para transformar o alimento em bolo alimentar e poder seguir adiante no processo digestivo.

A correta mastigação depende da saúde bucal, de conhecer a forma correta de mastigar e portanto faz parte da educação e traz benefícios durante toda a vida, desde a infância até a velhice. É a única etapa da digestão da qual temos controle e podemos influenciar.

O ambiente de pressa e correria de nossa sociedade consumista criou um meio que propicia a obesidade, também conhecido como ambiente obesogênico. E a mastigação exerce papel importante no controle deste ambiente. Contudo, precisamos motivar as pessoas através de pequenos passos e criatividade a avançar neste contole.

Através da mastigação lenta em ambiente tranqüilo, obtém-se a saciedade precoce, ou seja, a pessoa sente-se saciada mais rapidamente, o que a leva a comer menos, ter menos tendência ao ganho de peso, melhor digestão, mais prazer com a alimentação e mais saúde. Muitos trabalhos científicos apontam para isso.

Com a vida moderna a maioria das pessoas não pode se isolar em um oásis de tranqüilidade para relaxar e treinar adequadamente a mastigação. Mas, isso pode ser feito em casa, sozinho, depois que o resto da família já se fartou. Confira alguns passos importantes:

1. Esteja bem hidratado antes de iniciar o processo

2. Prepare seu prato

3. Sente-se à mesa

4. Garanta que estará em silêncio e concentre-se

5. Coloque uma pequena porção de alimento na boca

6. Mastigue em movimentos circulares de um lado da boca

7. Repita os mesmos movimentos do outro lado da boca, até que perceba que o alimento foi transformado em um pequeno bolo homogêneo, então engula e continue o processo, percebendo cada ação.

O objetivo deste exercício é incorporar novos hábitos que, uma vez automatizados, possibilitam um novo modo de se relacionar com a comida mesmo em festas, fast-foods e em outras ocasiões.

Bom apetite e boa digestão.

Nutricionistas: Dra. Fabíolla Andrea Machado, Dra. Cibele Zalli, Dra. Veruska Scabim

A GASTROMED DISPONIBILIZA PARA SEUS PACIENTES UM NOVO MÉTODO PARA DIAGNÓSTICO AVANÇADO DA DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO

18 de Janeiro de 2010

IMPEDÂNCIO-PHMETRIA ESOFÁGICA

 

 

O que é Impedâncio-pHmetria Esofágica?

A impedância intraluminal esofágica é um método diagnóstico que registra o fluxo retrógrado de conteúdo gástrico, independente de seu pH. Quando combinado com pHmetria (Impedâncio-pHmetria), permite detectar o Refluxo Gastro-Esofágico (RGE) ácido e “não-ácido”. Portanto, permite definir se um sintoma é relacionado com refluxo ácido, relacionado com refluxo “não-ácido”, ou não relacionado com refluxo. Além disso, a Impedâncio-pHmetria permite caracterizar o RGE quanto à sua composição (líquido, gasoso ou líquido-gasoso) e identificar o nível de ascensão do refluxo no esôfago.

 

 

Quais as indicações da Impedâncio-pHmetria Esofágica?

  1. Esclarecimento diagnóstico em pacientes com sintomas sugestivos da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) que não apresentam esofagite á endoscópia e que tenham pHmetria Esofágica normal;
  2. Esclarecimento diagnóstico em pacientes com sintomas atípicos e/ou supra-esofágicos (dor torácica, tosse crônica, pigarro persistente, rouquidão, sensação de bola parada na garganta e asma);
  3. Esclarecimento diagnóstico em pacientes com sintomas sugestivos de RGE, com suspeita de participação de refluxo “não-ácido”:
  • Sintomas pós-prandiais;
  • Pacientes em uso medicamentos Bloqueadores H2: Cimetidina, Ranitidina, Famotidina ou Nizatidina;
  • Pacientes em uso de medicamentos Inibidores de Bomba de Prótons (IBP): Omeprazol, Lanzoprazol, Pantoprazol, Rabeprazol e Esomezol;
  • Pacientes submetidos a Gastrectomias.
  1. Avaliação da eficácia do tratamento clínico ou cirúrgico da DRGE.

 

Quais as orientações necessárias para realização da Impedâncio-pHmetria Esofágica?

  1. Para esse exame, não é realizada sedação, portanto, não é necessário vir acompanhado. O paciente pode dirigir normalmente após o exame;
  2. Jejum mínimo necessário de 6 horas;
  3. Medicamentos tipo Bloqueadores H2 e IBP, não devem ser suspensos, exceto por orientação do médico solicitante;
  4. Trazer os exames relacionados (Endoscopia Digestiva Alta, Radiografias do Esôfago, exames anteriores de pHmetria e Manometria Esofágicas);
  5. Trazer a solicitação médica.

 

Como é a execução do exame de Impedâncio-pHmetria Esofágica?

O exame inicia-se por uma Manometria Esofágica que permitirá a localização dos Esfíncteres Inferior e Superior do Esôfago, com o objetivo de posicionar corretamente o cateter de Impedâncio-pHmetria Esofágica;

A introdução do cateter de Impedâncio-pHmetria Esofágica é semelhante ao da pH-metria convencional, realizada com o paciente sentado e sem necessidade de remoção de próteses dentárias;

Aplica-se gel anestésico na narina que estiver mais desobstruída e na orofaringe e pede-se para que o paciente inspire o gel, com objetivo de lubrificar o trajeto a ser percorrido pelo cateter. Este procedimento pode trazer um certo desconforto ao paciente, no entanto, habitualmente é indolor. É realizado com paciência e cuidado, procurando minimizar ao máximo o desconforto do paciente;

Após a introdução e fixação o cateter é conectado a um aparelho portátil, que irá monitorizar o pH do esôfago;

Fornecemos um diário ao paciente, no qual ele deverá registrar os horários das refeições, dos períodos em que permanecer deitado e o horário e tipo de sintomas apresentados;

É reservado em torno de uma hora para realizar todo o procedimento, podendo variar de acordo com cada paciente. Um telefone de contato é fornecido para qualquer eventualidade;

Após o exame o paciente poderá alimentar-se, dirigir, trabalhar, enfim voltar às suas atividades habituais. Caso o paciente não se sinta apto para trabalhar, fornecemos um atestado para o dia;

O paciente retornará na manhã do dia seguinte para retirada do cateter, que é feita de forma rápida e indolor;

 

Quais as vantagens da Impedâncio-pHmetria Esofágica se comparada a pHmetria Esofágica  Convêncional?

A pHmetria Esofágica é considerada eficiente no diagnóstico do Refluxo Gastroesofágico (RGE) ácido. Entretanto, muitos pacientes com sintomas sugestivos de RGE (cerca de 30%) apresentam persistência dos sintomas, quando estão sendo tratados com medicamentos anti-secretores (Bloqueador H2 e/ou IBP`s). Estes sintomas tem sido atribuídos ao RGE “não-ácido”, ou seja, com pH>4.

Quando a acidez gástrica está tamponada, como no período pós-prandial ou durante tratamento com IBP’s, o RGE é essencialmente “não- ácido” e, portanto, dificilmente detectado pela pHmetria convencional. Essa limitação do método criou a necessidade de desenvolvimento de técnica capaz de medir o RGE “não-ácido”.

Os métodos disponíveis tais como cintilografia e bilimetria, não são satisfatórios.

A cintilografia monitoriza por períodos curtos e expõe à radiação. 

A bilimetria não detecta refluxo “não-ácido” sem bile, além de correlacionar-se mal com a pHmetria convencional.

Portanto a Impedâncio-pHmetria Esofágica passa a ser o novo padrão ouro do diagnóstico do Refluxo Gastro-Esofágico.

 

Obesidade: Mitos e realidade

21 de Dezembro de 2009

Há algumas semanas temos tratado do tema da obesidade. Todos nós sabemos que a obesidade se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura em tal nível que compromete a saúde. O que poucos sabem é que ela é considerada uma doença crônica; sim – obesidade é uma doença e deve ser tratada como tal. Sua origem é multifatorial, ou seja, não existe uma única causa, e sim vários fatores (ambientais, culturais, genéticos, psicológicos) que agem conjuntamente para determinar seu aparecimento.

Acredito que todos nós já escutamos alguém (senão nós mesmos) dizendo que está acima do peso porque seus pais são obesos. Como se a responsabilidade do próprio sujeito fosse menor que a dos “culpados” pais. O que talvez essa pessoa não saiba é que a genética tem uma influência de menor do que 5% na obesidade!

A obesidade e os transtornos alimentares, de forma geral, estão deixando de ser tratados como questões individuais, sendo cada vez mais considerados um problema de saúde pública. Todas as projeções a médio e longo prazo são preocupantes. Estima-se que em 2025 que toda população da América Latina esteja com no mínimo sobrepeso. Atualmente, 50% da população norte americana está acima do peso considerado saudável e no Brasil 1/3 da população. Pesquisas científicas apontam que, em nosso país, mais de 50% da população já tentou perder peso e 15% dos adolescentes estão com sobrepeso.

A obesidade, em última análise, representa fator de risco maior, seja risco para aparecimento de outras doenças, seja risco de morte propriamente dita. Estudos demonstram que, proporcionalmente ao aumento do peso, também ocorre aumento dos níveis de gordura no sangue (colesterol e triglicérides), de glicemia (diabete) e elevação da pressão sangüínea.

Existem diversas doenças que têm freqüência muito aumentada nos obesos. Estas doenças (comorbidades) são as principais responsáveis pelo aumento das taxas de mortalidade, da diminuição da expectativa e da qualidade de vida e são o motivo principal da necessidade do controle do peso. Doenças como diabetes, hipertensão arterial, hiperlipidemia, coronariopatias como angina e infarto, doenças articulares, apnéia do sono, insuficiência respiratória e cardíaca, além de diversas formas de câncer que têm elevada prevalência entre os obesos. O controle dessas doenças necessariamente envolve a perda do excesso de peso.

A obesidade não é uma doença estética, tão pouco um problema moral, nem mental ou de falta de força de vontade, como por desinformação era tratada até bem pouco tempo. Além das complicações físicas apontadas acima, o obesidade pode desencadear graves problemas emocionais: depressão, isolamento, neuroses, sentimento de culpa e de incapacidade e até mesmo suicídio.

Cuide-se!

Thereza Cristina de O. Giorgi – Psicóloga

Reeducação emocional: mais um pedaço de bolo ou enfrentar suas emoções?

9 de Outubro de 2009

Imagino que tenha respondido a primeira opção. Um pedaço de bolo é gostoso, dá prazer, enquanto que enfrentar as emoções pode causar muita dor.

 È claro que nosso organismo precisa ser alimentado para se manter. Tudo o que se torna excesso acaba por gerar um desequilíbrio, sinalizando que algo não vai bem internamente. A compulsão por comida não é a causa de você não se sentir bem, mas apenas um sintoma.

 Será que em alguma época de sua vida sua mente registrou que, ao comer, suas dificuldades poderiam ser resolvidas? Mas ao comer mais e mais já percebeu que seus problemas tendem a aumentar? O que será que você busca ao comer? Preencher um vazio que nem sempre consegue identificar o que o causou?

 Pare de justificar os motivos para comer um pouquinho mais, ainda que diga que será só hoje.

A sensação de vazio nunca será preenchida por mais que coma. E por não conseguir diminuir esse vazio, o ato de comer torna-se incessante e compulsivo. Quantidade alguma de chocolate, macarrão, pães, sorvetes, refrigerantes ou qualquer outro alimento será capaz de preencher esse vazio.

É preciso ter consciência que comer demais não resolve problemas, não diminui carências, nem a fará sentir-se amada.

 Comer porque está sobrecarregada de trabalho, porque brigou com seu marido, porque seu namoro acabou, foi demitida, enfim, os motivos e justificativas podem ser muitos, mas, com certeza, comer demais não a fará sentir-se melhor consigo mesma. Ao contrário, só trará mais frustração e a sensação de não ser capaz. Ingredientes suficientes para fazê-la sentir-se pior.

 Pare de justificar os motivos para comer um pouquinho mais, ainda que diga que será só hoje. Pare de se dar desculpas e permitir adiar cada vez mais em alcançar o objetivo que quer para você. Isso não faz o menor sentido! O que tem haver comer mais porque seu chefe ou seu marido brigou com você? Onde está  o sentido disso? Não está na hora de começar a lidar com os problemas em si ao invés de buscar outro? Você já parou para pensar sobre as razões que a fazem comer em excesso?

 Pense sobre cada uma delas agora. Escreva cada uma das razões antes de continuar a ler o artigo. O que você escreveu? Que come sem pensar? Comece a pensar antes de comer. Escreveu que não consegue ter controle? Pense sobre outras situações que também não tem controle. Come por ter prazer? O que mais te dá prazer além de comer?

 Toda vez que estiver começando a comer pare por alguns instantes e pergunte-se: “é isso que realmente eu preciso neste momento?” Ou será que na verdade quer comer por estar sentindo raiva? Ou por algo que não aconteceu como esperava? Aprofunde a consciência de suas emoções, identificando a verdadeira causa da compulsão pela comida.

 Qual a verdadeira razão que a leva comer compulsivamente? Não é seu peso que está em questão, mas o motivo pelo qual voe come. Se continuar a comer para compensar uma necessidade que a comida não irá satisfazer, seu peso irá aumentar e não diminuir.

 Fazer uma reeducação alimentar e atividade física é importante para o processo, mas não o suficiente se não houver também uma reeducação emocional, onde é imprescindível aprofundar a consciência de suas emoções para que identifique a verdadeira causa da compulsão por comida. É preciso se permitir sentir suas emoções para que possa aprender com elas.

 É preciso entender o que causa esse vazio para saber como preenche-lo. Você pode ate sentir um ligeiro desconforto no estomago, mas isso não quer dizer que é comida que precisa. Sua leitura pode até ser essa, mas em geral não corresponde a verdade. Enquanto ignorar suas emoções e continuar a comer para aliviar o que se pode ser a razão de sua dor, não conseguirá sair desse círculo vicioso.

 Se continuar a fugir de seus sentimentos dificilmente conseguirá mudar algo. Por isso o mais indicado é se conscientizar de tudo o que está sentindo o temo todo. Ao ser capaz de fazer isso suas emoções não a farão agir sem controle. Suas emoções poderão sinalizar qual a razão para comer em excesso, mostrando a direção que você deve seguir se quiser ter uma vida mais saudável e feliz.

 O que é mais importante para você? Elevar seu autoconhecimento buscando as razões que a levam comer demais ou continuar a fugir de seus sentimentos e comer mais um pedaço de bolo de chocolate? Espero que depois dessa reflexão você não responda que prefere o bolo.

Obesidade já atinge 30% da população brasileira

22 de Setembro de 2009

 Prof. Dr. Bruno ZilbersteinAumentou também o número de operações de redução de estômago: 500% nos últimos sete anos. Esse é o último recurso para quem não consegue emagrecer e sofre com diabetes e doenças do coração.

 

A obesidade não para de aumentar no Brasil. Por conta disso, cresce também o número de operações de redução de estômago. Quem não consegue emagrecer sofre com males relacionados à obesidade, como diabetes e doenças do coração.

 A obesidade é uma epidemia, como dizem os médicos, que precisa ser combatida e que atinge quase quatro milhões de brasileiros. Para combater o problema, muita gente escolhe o caminho que têm mais riscos: a cirurgia de redução do estômago.

Desde que essa operação começou a ser feita no Sistema Público de Saúde (SUS), há sete anos, o número de cirurgias cresceu 500%. Muita gente está voltando aos consultórios, porque teve complicações ou porque voltou a engordar.

Nem todo gordinho é feliz. Às vezes, o gordinho ultrapassa tanto o peso ideal que acaba ganhando um corpo que nem parece ser dele.

“Não era eu. Era uma pessoa estranha a mim. O obeso mórbido deve tomar uma decisão. Chega o ponto que seria o fundo do poço, e ele deve tomar uma decisão e optar pela vida”, afirma o gestor de trânsito Jaques Mendel Reshter.

“São inúmeros os riscos: diabete, infarto, doença cardiovascular, doença vascular de uma maneira geral, câncer de próstata no homem e câncer de mama e de útero na mulher. Então, esses são os verdadeiros riscos, além de insuficiência respiratória, pedra na vesícula, hérnia e má digestão”, alerta o médico Bruno Zilberstein, diretor de cirurgia de estômago do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A obesidade aumentou no Brasil e virou uma questão de saúde pública. SÃO quase quatro milhões de pessoas têm obesidade mórbida.

O gestor de trânsito Jaques Mendel Reshter chegou a pesar quase 150 quilos. Sete anos atrás, ele fez a cirurgia conhecida como banda gástrica. Uma cinta é colocada ao redor do estômago, que se transforma em uma espécie de funil para que a comida desça muito devagar. Jaques perdeu 40 quilos, mas agora voltou a engordar 20.

“Tive uma recaída, eu me descontrolei e voltei à compulsão. Estou retomando o caminho do reequilíbrio e da volta ao estagio que eu consegui atingir”, conta o gestor de trânsito Jaques Mendel Reshter.

Cibele Zalli é nutricionista. Quando engravidou, ela ganhou 45 quilos. Quando o bebê tinha 2 anos, ela continuava com 136 quilos.

“Se eu estava triste, comia. Se eu estava feliz, eu comia. Não tinha motivação para nada, só para comer. Após o nascimento do meu filho, a diabetes sumiu e a hipertensão também, mas ficou a obesidade e o hipotireoidismo. Após a cirurgia, sumiu tudo”, diz a nutricionista Cibele Zalli.

“A operação é apenas uma muleta para permitir que esse indivíduo tenha uma reeducação alimentar. O importante é mudar os hábitos alimentares, o tipo de alimentação e o tipo de vida”, afirma o médico Bruno Zilberstein.

Segundo uma estimativa do Hospital das Clínicas, cerca de cinco mil pessoas aguardam na lista de espera para fazer a cirurgia no estômago pelo Sistema Público de Saúde.

Fique por dentro!

11 de Setembro de 2009

O Prof. Dr. Bruno Zilberstein participou do XIV Congresso Mundial de Cirurgia Metabólica e da Obesidade, aonde deu conferência e apresentarou filmes sobre a cirurgia bariátrica da banda gástrica ajustável.

21 de Agosto de 2009

Gastromed em Notícias

Veja as novidades:capsula_endoscopica Cápsula Endoscópica

 Você já ouviu falar?

A cápsula endoscópica permite estudar por meio de um exame de alta tecnologia, o maior órgão do sistema digestivo, o intestino delgado. Trata-se de um exame não-invasivo, ou seja, não requer sedação nem internamento e praticamente não oferece riscos. O procedimento é simples e indolor: o paciente engole naturalmente um dispositivo endoscópico em forma de cápsula, dentro da qual existe uma micro câmara a cores capaz de tirar fotos. As imagens são transmitidas para um cinturão preso ao paciente (gravador). O exame dura em média 8 horas, durante as quais, o paciente pode realizar as suas atividades normais.

A cápsula é eliminada naturalmente pelo organismo através das fezes. A cápsula é eficaz em até 80% dos diagnósticos contra apenas 35% de eficácia dos outros exames. Por meio de um software específico, as informações armazenadas são transformadas num filme e gravadas num CD, a partir do qual o médico pode avaliar qualquer lesão do estômago, intestino delgado e, parte inicial do cólon, possibilitando um diagnóstico preciso na maioria das situações.

O exame é indicado: em casos de sangramento intestinal cujas causas não foram diagnosticadas por endoscopia e colonoscopia; polipose intestinal; na doença celíaca (alergia ao glúten);nos casos de suspeita de tumores;dor abdominal de causa desconhecida;para investigação da doença de Crohn; colite indeterminada;diarréia crónica;e síndrome do cólon irritável.

 Para saber mais entre em contato com a Gastromed

 tel. 3082-8000

Gripe Suína (A H1N1)

Resolva suas dúvidas:

 Fatos e Fantasias

É seguro comer carne de porco?

Verdadeiro. Não há evidencias de que a “gripe suína” pode ser transmitida ao se comer carne de animais infectados. Mas é essencial que a carne tenha sido cozida direito. Uma temperatura acima de   70 °C mataria o vírus.

Obesidade pode aumentar a predisposição ao vírus?

Verdadeiro. Estudo realizado na Califórnia revelou que 2/3 dos pacientes diagnosticados com a gripe suína, tinham doenças crônicas como asma, obstrução pulmonar, imunodeficiência, doença cardíaca (congênita ou coronária) e diabetes. A grande surpresa foi ter identificado entre elas a obesidade, que se cogita incluir no rol das condições de risco. Acredita-se que o excesso de peso na região abdominal comprima o pulmão, agravando os sintomas da doença.

A Gastromed

19 de Agosto de 2009

A GASTROMED – Instituto Zilberstein é uma instituição a serviço da população atuando há 30 anos no tratamento de pacientes com problemas gastroenterológicos.
Criamos mais esta forma de contato para melhor atender nossos pacientes.

A GASTROMED está localizada no Jardim Paulista.
Av. Nove de Julho, 4.440
Tel.: 3082-8000